quarta-feira, 30 de abril de 2008

Por que não sorrir?

Impressões Pessoais
por Débora Martins

O Pedrão nem tem dentes e sorri o tempo todo. Ele é super alto-astral, e o melhor é que suas gargalhadas são contagiantes. Outro dia até nos propusemos a pagar a confecção de uma dentadura para ele. Afinal, pensávamos que dentes lhe seriam úteis, não só para sorrir.
Ele disse não - “Ô dona Débra, eu agradeço, mas num precisa gastar dinheiro com isso”.
Da parte do Pedrão, é claro que essa negativa também foi entre risos. Com ou sem os dentes algumas pessoas sempre encontram motivos para sorrir. Isso é muito bom.
O ato de sorrir tem um poder curativo e restaurador que exprime um sentimento de benevolência e simpatia. É claro que também existem os sorrisos irônicos e os amarelos; bem, como você já sabe, estes são fáceis de identificar.
Há pessoas que têm dificuldade de sorrir; outras aprisionam a espontaneidade de sua alma em prol de algum tipo de futilidade. Agora, aquele que consegue rir de si mesmo, ah! Este sim, merece meu respeito.

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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Brincando de faz-de-conta

Impressões Profissionais
por Débora Martins

Você já brincou de faz-de-conta? Espero que sim, afinal assim como eu você também já foi criança. Mas hoje quero falar sobre um faz-de-conta diferente que é praticado por adultos e acontece com muita freqüência nas empresas por aí afora.
Vejamos o exemplo do Joãozinho (nome meramente ilustrativo), que adora esta brincadeira.
O Joãozinho, por exemplo, faz de conta que trabalha. Vejamos como se dá esta brincadeira, pois afinal ele faz várias coisas interessantes:
- pega apresentações prontas na internet, dá uma maquiada e apresenta aos chefes;
- faz reuniões improdutivas só para matar o tempo;
- sempre usar as teclas Alt+Tab para mudar a tela do computador quando alguém se aproxima (isto para que não vejam que está jogando paciência).
Melhor parar por aqui. Tô esperta, porque depois não quero ser acusada de ensinar isto a vocês... Olha lá, gente!
Voltando à brincadeira... À primeira vista parece que é só o Joãozinho que brinca, mas não é bem assim. Temos outros participantes. Vejamos:
- seu chefe finge que vai promovê-lo pela sua competência;
- a empresa finge que investe nele e que paga um salário justo;
- o mercado finge que vai recebê-lo quando for demitido.
Legal isso, não é? Todo mundo finge ali e finge aqui. Pena que neste faz-de-conta, lamentavelmente, o final não é feliz.
Trabalhar com afinco sempre vale a pena. Pense nisso!

Quer ouvir? http://www.atenderbem.com.br/podcast/faz-de-conta.mp3

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terça-feira, 22 de abril de 2008

Líder: corra atrás!

Impressões Profissionais
por Débora Martins

Seu sucesso como gestor – hoje, amanhã e sempre – dependerá do seu desempenho como líder de equipe.
A capacidade de gerar valor agregado a sua carreira é uma necessidade cada vez mais importante para se manter competitivo.
No entanto, muitas vezes preocupado em satisfazer as necessidades imediatas da organização, o líder acaba por deixar o desenvolvimento de sua carreira em segundo plano.

Pera aí, isso é auto-abandono. Não faça isto!

Não seja um gestor obsoleto, cujos conhecimentos são baseados apenas no que foi ensinado na empresa em que trabalhava. Ah, e tem mais, ainda fica cheio de vício de linguagem do vocabulário interno da empresa anterior, que mudou nomenclaturas, abreviou nomes de processos, fatos nem sempre do conhecimento do mercado. Isso muitas vezes dificulta sua comunicação no momento de conseguir um novo emprego.

Além disso, outro problema grave é a acomodação.
Como resultado, além de despreparado para enfrentar as constantes mudanças no mercado fica-se preso à idéia de tomar como padrão, ou verdade absoluta, somente o que aprendeu anteriormente.
Profissionais assim sofrem ainda mais com as mudanças.

Seja humilde e flexível. Hoje vivemos num cenário de desemprego onde a competição torna-se muito mais complexa. Na realidade, a competência é o que vai fazer a diferença. Nem vem falando difícil, ou com esse “inglês de Boston”, isso não vai impressionar ninguém. É preciso estar com a mente aberta e atualizada.

Aja! Embora as empresas estejam fazendo muito em prol do desenvolvimento gerencial de seus colaboradores, a iniciativa primária deve partir do próprio profissional.
Defina suas prioridades e estabeleça objetivos e expectativas realistas. Hoje você trabalha para a empresa e não na empresa.
Existe certa diferença, pois emprego vitalício é coisa do passado.

Invista em você e corra atrás do seu futuro profissional.

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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Dicas para ser reprovado numa entrevista de emprego – parte 2

Impressões Profissionais
por Débora Martins

Ainda está nervoso?
Calma, calma. Estou aqui para ajudá-lo. No primeiro texto falamos sobre comportamentos. Lembra? Chicletes, celulares, acompanhantes e procedimentos inconvenientes. Chegou a hora de falar sobre aparência, algo que envolve todo o conjunto: vestimentas, perfumes, aparência física, etc.
Insisto para que preste atenção a este comportamento e não corra riscos. Você é bom! Só precisa aumentar suas chances de sucesso frente à acirrada competição que, mais do que nunca, se intensifica no mercado global.

- Comparecer à entrevista vindo direto da balada
No meu tempo dizia-se noitada... Bem, não faz muito tempo assim. Enfim, as impressões que ficam ainda são as mesmas. Comparecer à entrevista com a cara amassada no meio da semana pode assustar o selecionador. Cheirando a álcool, então, nem merece comentários.

- Comparecer de chinelo de dedo
A mocinha era linda e super descolada, mas a vaga era para recepcionista de uma rede internacional de hotéis. A questão é que depois da entrevista inicial ela deveria seguir imediatamente para uma segunda etapa do processo no próprio hotel. Sinto muito, mas chão de mármore e arabescos não combinam com chinelos de dedo. O candidato deve estar preparado para causar uma boa impressão em qualquer ambiente. Aparência conta sim!

- Vestimentas muito ousadas ou extravagantes
Decotes, saia e calças muito justas, tecidos transparentes e cores berrantes.
Como citei anteriormente, a aparência conta muito no momento da entrevista. As empresas procuram por pessoas sóbrias e capazes de executar atividades que contribuam para o crescimento da organização. Aí você pergunta: vão me julgar pela roupa? Sim! Eles ainda não te conhecem, não sabem da sua capacidade. De acordo com suas roupas podem fazer outro juízo de você. Portanto, procure trajar-se de forma conservadora. Mas lembre-se de se sentir à vontade e manter seu estilo, sem exageros.

- Cuidado para não exagerar no perfume
Realmente perfume é algo muito pessoal. Inclusive certos tipos, que exigem hora e lugar para serem usados. Minha amiga Iolanda Moura, por exemplo, recentemente tirou minhas dúvidas e até sugeriu uma lista de fragrâncias e como usá-las de forma adequada. Bem, se você não tem ninguém para orientá-lo o melhor é lembrar que quando estamos em busca de emprego vamos lidar com vários tipos de pessoas e freqüentar diversos ambientes. Portanto, seja marcante, mas por seu conteúdo.

Hoje ficamos por aqui. Sim, vale lembrar que muitas vezes uma aparente e pequena agência de empregos pode ter como cliente empresas multinacionais. Pense nisso!

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quarta-feira, 16 de abril de 2008

Dicas para ser reprovado numa entrevista de emprego – parte 1

Impressões Profissionais
por Débora Martins

Ai, que nervoso!
Chegou a hora da entrevista. Como você se sente? Já sei, as pernas amoleceram, a garganta secou e o suor escorre pela ponta dos dedos das mãos.
Pois é, no atual contexto do mundo dos negócios torna-se vital considerar a importância de um bom comportamento nestes momentos.
Foi pensando nisso que resolvi escrever algumas dicas sobre como ficar atento e causar uma boa impressão ao selecionador. Mas, pensando bem... Hum... Acho melhor fazer o inverso. Abaixo saiba o que não fazer numa entrevista de emprego, de modo a aumentar suas chances. Mas, lembre-se, seja você mesmo.

- Mascar chiclete durante uma entrevista (mesmo por telefone).
É nojento! O selecionador percebe, pois seu tom de voz se altera, as palavras saem incompletas e isso compromete muito sua forma de se expressar.
Ah, sim, e pessoalmente é possível ver até uma babinha escorrendo no canto da boca. Éca!

- Atender ao celular
Este é um problema. Se a pessoa for discreta ainda vai, mas muitas vezes o candidato fica “discutindo a relação” diante do selecionador. Evite usar o celular nestes momentos, a sua atenção deve estar voltada para a entrevista.

- Comparecer à entrevista acompanhado
Não! Definitivamente, nunca faça isto.
Alguns candidatos levam suas mães, amigos e cônjuges. Estes acompanhantes muitas vezes até entram na sala junto com o candidato sem ser convidados. O pior é que ainda dão palpites. O candidato à vaga é você, só você, os acompanhantes são completamente desnecessários.

- Mexer nos objetos sobre a mesa do selecionador
Parece brincadeira, mas não se assuste pois este comportamento é mais comum do que você imagina. Há candidatos que organizam os objetos sobre a mesa, brincam com os bibelôs e abrem espaço no centro da mesa. Outro dia vi um candidato abrindo gavetas. Inconveniente... Bem, acredito que nestes casos talvez seja necessário um acompanhamento psicológico.

- Ligar insistentemente para saber o resultado da seleção
Por mais que a ansiedade lhe cause comichão é importante saber se colocar no lugar do selecionador. São muitos vagas e muitos candidatos. Já pensou se todo mundo decidir ligar? Compreenda que um processo seletivo pode levar certo tempo. Portanto, após a entrevista pergunte como será a finalização do processo e qual o tempo previsto para receber uma resposta, seja ela afirmativa ou não.

Por enquanto siga estas dicas. Ainda tem muito mais, mas fica para outro artigo.


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domingo, 13 de abril de 2008

A postura do merecedor

Impressões Pessoais
por Débora Martins

Eu tive uma conhecida (nem colega era) que reclamava que só trabalhava em empresa ruim. Quando a empresa não pagava em dia estava em processo de falência. Fazia o famoso jogo de responsabilidade e dizia que eram sempre os mesmos modelos de chefes que não a respeitavam. A última vez que a vi ela estava num barzinho falando mal de sua empresa aos quatro ventos, dos chefes dizia nome e sobrenome. Pensei em presenteá-la com um feedback que talvez lhe abrisse os olhos, no entanto não o fiz. Mas ficou uma pergunta: será que ela merecia? Afinal, nem a conhecia, mas sabia que era uma vítima da empresa X e do chefe Y, a única coisa que faltava era saber se era uma profissional digna de respeito. Acho que seu comportamento não era lá muito ético.
Bem, acredito que a máxima “diga-me com quem andas e te direi quem és” seria adequadamente aplicável neste caso. Minhas experiências comprovam que, de fato, há pessoas que verdadeiramente são merecedoras deste investimento. Receber conselhos, vislumbrar novas possibilidades e abrir caminhos custa caro no mercado atual.
Nunca mais conversamos e, até onde eu sei, ela ainda está na mesma empresa, com o mesmo chefe e freqüentando o mesmo bar. Ah, sim, e reclamando!

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Notas de rodapé
Sim! E digo mais...
Quem ainda tem um comportamento semelhante ao citado acima, bem, pode se preparar para uma vida profissional sem grandes perspectivas. O novo ser humano já evoluiu. É o que o mercado espera. Pense nisso!

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Será que sou empreendedor?

Impressões Profissionais
por Débora Martins

A demanda do mercado atual determina a busca por pessoas com perfil empreendedor. Muita gente questiona sobre o que se deve fazer para obter sucesso num mercado tão competitivo.

Empreendedorismo tem sido algo muito comentado e discutido em minhas palestras e artigos. Um assunto muito bem recebido, mas que ainda gera dúvidas sobre o real perfil de pessoas consideradas empreendedoras.

A questão é que o mundo está mudando, as organizações não são mais paternalistas, e as pessoas precisam aceitar e acompanhar tais mudanças.

Segundo Dornelas, autor do livro Empreendedorismo: transformando idéias em negócios, Editora Campus, os empreendedores são visionários, indivíduos que fazem a diferença, sabem explorar as oportunidades; além disso são determinados e altamente dinâmicos e, sobretudo, dedicados ao trabalho.

O perfil do empreendedor não necessariamente está atrelado a um modelo de profissional, pois recebe influências regionais significativas, ou seja, necessidades e hábitos culturais de uma região influenciam comportamentos. Os empreendedores absorvem esses comportamentos e o resultado se reflete sobre suas ações nas empresas.

Logo, fica clara a necessidade de avaliar se o que é bom para os americanos e europeus também é válido e bom para nós.

Queira ou não, quando pensamos em empreendedores vêm-nos à mente pessoas otimistas e apaixonadas pelo que fazem, independentes e construtoras do próprio destino. Pessoas que acreditam que o dinheiro é conseqüência do sucesso nos negócios, que possuem liderança incomum e sabem construir uma rede de relacionamentos externos à empresa, planejam cada passo do negócio, possuem conhecimento, assumem riscos calculados, e criam valor para a sociedade na qual o empreendimento se encontra inserido em busca de soluções para melhorar a vida das pessoas.

Sem dúvida, alguns nascem empreendedores, outros têm que se esforçar, mas nem todos os que se esforçam conseguem chegar lá. O fato é que há vários estilos de empreendedores e existem habilidades que podem ser aprendidas. Segundo Morais, autor do livro Atitudes de empreendedores, Editora Quality Mark, o segredo é adquirir experiência com outros empreendedores.

Não é fácil ser um empreendedor, cabe a cada um propiciar-se condições para buscar o prazer com seu trabalho, traçar estratégias e dar os primeiros passos no desenvolvimento de suas habilidades e competências. Mais do que isso, é necessário quebrar paradigmas e soltar as amarras que lhe impedem de construir o sucesso.

Isso não significa que devemos nos tornar “tagarela de carteirinha”, divulgando aos quatro ventos nossas realizações profissionais.

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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Bancando o bobo?

Impressões Pessoais
por Débora Martins

Eu consigo perdoar as piores falhas de caráter. Canalhas, ignorantes, presunçosos, mentirosos, burros e arrogantes. No final todos até me divertem, pois têm a convicção de que estão arrasando. Só quem me tira do sério mesmo são os bobos. Não suporto essa gente!
Não estou falando daquele indivíduo que, na Idade Média, vivia no castelo junto de príncipes e de grandes senhores feudais para os divertir com momices e piadas. Bem, aquele até que divertia as pessoas.
Agora, o que não é nada divertido é lidar com pessoas que subestimam a nossa inteligência. Melhor chamá-los de tolos para não denegrir a profissão dos bobos.
Suas frases preferidas são: “Você disse isso?” ou “Acho que você entendeu errado.” Obviamente poderia ficar horas recordando frases que têm como único objetivo convencê-lo de que você está errado.
Infelizmente há pessoas assim, aos montes, nas empresas, fazendo o jogo de responsabilidade e tirando o corpo fora quando lhes convém.
O melhor de tudo é que isso não dura para sempre, como disse o Marquês de Maricá: “...todo tolo encontrará um velhaco que saberá desfrutar de sua utilidade”.

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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Se eu fosse você também leria...

Impressões Pessoais

Ganhei da minha amiga Preta (apelido carinhoso para Rejane Otsuka) o livro A Sabedoria dos Simpsons. Estou amando. Além de hilariante pode ser considerado também um tapa na cara dos “paga paus” de americanos. Que Os Simpsons não é um desenho para crianças, bem, muita gente já sabe, agora o mais interessante é descobrir o que se passa na cabeça dos roteiristas. Eu recomendo!

Especial Telecobrança

Impressões Profissionais
por Débora Martins

Telecobrança: será que estamos no rumo certo?

Não é novidade que, há tempos, muitas empresas ameaçam e insultam seus clientes na hora de cobrá-los. O cliente pode ter uma ótima relação com a empresa, mas basta ficar inadimplente... Hum, aí a coisa muda.
O pior é que geralmente o cobrador, além de grosseiro e mal informado, nem consegue se comunicar corretamente. A falta de argumentação e tino para negociação faz com que a única arma na guerra da inadimplência seja a ameaça.
Efetivo? Nem sempre, pois, coagido, o cliente foge e quando se compromete num acordo acaba por não cumpri-lo. Também pudera, você precisa conhecer algumas das “bocas de porco” que prestam este tipo de serviço de cobrança.
Vale lembrar que um cliente é um cliente em qualquer circunstância.
Portanto, antes de entregar sua carteira de clientes para qualquer um é importante fazer uma retrospectiva:

1º Sua empresa fez um enorme investimento em marketing para atrair e conquistar novos clientes?
2º Houve investimento em sua equipe de vendas com treinamento, transporte, visitas, telefonemas, etc.?
3º Seu pós-venda fez todo um esforço para fidelizar o cliente e mantê-lo satisfeito?

Pois é, algumas pessoas já tinham até se esquecido de como é caro e difícil todo esse processo “conquistar e retenção”.
Todos na empresa precisam transmitir aos clientes interesse em mantê-los, e num momento de inadimplência a coisa não é diferente.
O cobrador, assim como o vendedor, deve saber negociar, conquistar e, sobretudo, ser ético, buscando sempre uma alternativa que seja boa para ambas as partes. A sorte é que muitas empresas já descobriram que tratar o inadimplente com respeito vale a pena.

A teoria da intimidação
Infelizmente, no caso da telecobrança copiar a estratégia militar que foi desenvolvida e utilizada durante a Guerra Fria - aliás, utilizada até hoje - não surte muito efeito.
Punir e proibir o cliente só faz com que a relação seja desgastada; além de não receber e perder o cliente ainda por cima sua empresa fica mal falada na praça.
Você deve estar pensando: Fácil falar, difícil fazer!
Com certeza, pois uma negociação cuja confiança e credibilidade do cliente já estão perdidas geralmente envolve sentimentos, em sua maioria negativos.
São estes sentimentos que dificultam a negociação, fazendo com que as pessoas envolvidas, tanto o cobrador como o inadimplente, se alterem facilmente quando uma única palavra é mal colocada.
Portanto, é importante praticar exercícios diários de relaxamento antes de realizar ligações. Com o espírito desarmado e assumindo uma atitude positiva com relação ao cliente se pode argumentar e conduzir o contato com mais leveza e eficácia.
Assim como no processo de venda ou retenção, sondagem é fundamental e proporciona ao cobrador as informações necessárias para fortalecer a argumentação.
Vale lembrar que estamos representando uma empresa, portanto ética sempre.

Quem cobra
Quem é cobrador antes de qualquer coisa merece meu respeito e consideração. Estes profissionais lidam com situações de tensão e precisam de muito preparo psicológico.
Geralmente ganham pouco e o complemento de seu salário está vinculado aos valores que conseguem resgatar.
Para os profissionais que se atualizam o desempenho do serviço é mais eficaz, pois conseguem falar com desenvoltura e conscientizar o cliente da importância de estabelecer um acordo. O tom de voz, a maneira como conduzem o contato e como se relacionam com o cliente inadimplente fazem toda a diferença. O cobrador também é a voz da empresa!

Quem é cobrado
Boa notícia! Tem gente que ainda os quer.
Um bom exemplo disto é o merchandise de uma empresa que vende câmeras digitais e aparece em quase todas as emissoras de TV do país.
O chamariz principal do merchan diz respeito mais ao crédito do que propriamente ao produto. Eles dizem: “Aqui não tem consulta ao SPC ou SERASA. Nós confiamos em você!”
Mais um exemplo que considero excepcional é a da maior rede varejista de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis, que possui mais de 500 lojas em todo o país. Sua estratégia é simples: “Você paga e seu crédito volta”. Cartas e telefonemas são feitos sempre em tom amigável, quase um convite à boa negociação. Como a rede faz muitas promoções, os clientes não querem ficar inadimplentes por muito tempo.
Estas empresas estão interessadas em manter um bom relacionamento com seus clientes, seja nos momentos bons ou difíceis.
Mas voltemos ao inadimplente. Bem, quem é cobrado, além de estar envergonhado, muitas vezes nem consegue ver uma luz no fim do túnel, o que gera desesperança.
Logo, se o cobrador for empático e conseguir se colocar no lugar do cliente, ao invés de trocar ofensas eles trocarão idéias.

Todo respeito será compensado
Picaretas existem aos montes. Quer uma lista?... Hum... Melhor não... Ahahah
Em todo negócio estamos sujeitos a lidar com vários tipos de pessoas. Há pessoas que mentem, que enganam, outros que roubam e ainda os “atores”, que juramos serem uma coisa mas ao final demonstram ser outra.
Bem, acredito que ética é o que realmente recupera bons clientes. O cliente deve sentir que a sua empresa merece confiança e que o relacionamento não acabou por conta de uma situação de inadimplência. Sempre se pode chegar a um bom entendimento que seja favorável a ambas as partes, basta um pouquinho de empenho. Pense nisso!


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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Seu desejo é...

Impressões Pessoais
por Débora Martins

Se há uma coisa que eu não quero ser quando crescer é “Anja”.
Meu, que doideira! As pessoas pedem que seus anjos as protejam, no entanto abusam da sorte. Muitos andam por lugares perigosos ou assumem atitudes imprudentes, tornando-se um verdadeiro imã para atrair confusão. Já outros agradecem pela proteção, e em contrapartida pedem tudo de bom (assim mesmo, sem especificar). Daí, quando esse “tudo de bom” aparece acham que não merecem e ficam esperando uma desgraça acontecer. Hum... Vai entender, não é?
Não, mas estes não são os piores... Absurdo mesmo é quando o indivíduo pede algo específico e, ao obtê-lo, simplesmente joga-o na lata do lixo.
Vai vendo como funciona:
Na vida afetiva - “Quero um príncipe ou uma princesa encantada!” Plin! Plin!-“Não. Acho que essa pessoa só está brincando com meus sentimentos”.
Do ponto de vista familiar - “Quero unir a família!” Plin! Plin! -“Não acredito! Daqui a pouco estão brigando”.
Já no lado profissional - “Preciso de uma promoção!” Plin! Plin! - “Devem estar me testando, vou fazer o básico e ficar na minha”.
Não! Definitivamente não quero ser Anja.
Mas que povinho pessimista, credo!

Quer ouvir? http://www.atenderbem.com.br/podcast/anja.mp3


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