Impressões profissionaispor Débora Martins Responda com sinceridade o que pretende fazer de sua carreira. Qual cargo pretende ocupar e que atividades gostaria de desempenhar no seu ambiente de trabalho atual.
Se você nunca parou para pensar sobre isto talvez seja este o momento mais adequado para fazer uma reflexão sobre o rumo de sua vida profissional.
Quando eu tinha 14 anos trabalhava em uma escolinha de educação infantil no meu bairro, minha função era de ajudante da tia do maternal. O trabalho era um saco literalmente, um saco de frada sujas todos os dias para trocar. Os bebês pareciam umas maquininhas de fazer cocô, alguns até que davam para encarar, já outros pareciam ter comido urubus.Pensava, como aquelas gracinhas tão delicadas podiam produzir este material tão rico em fedor...Eca!
No entanto, em meio aos rostinhos lindos e a todo aquele cocô, para mim era claro que iria evoluir dentro daquela empresa.
Imaginava. A principio seria chefe do maternal, depois passaria a ser ajudante do jardim I, Jardim II e postiormente me tornaria monitora. Depois de conquistar a confiança da dona da escolinha e dos pais das crianças me tornaria enfim PROFESSORA DO PRÉZINHO. Já pensou?
É claro que tenho mais exemplos, inclusive até recentes, para citar sobre como definir objetivos e traçar um plano para alavancar sua carreira. Porém, nada mais justo que citar um período de conflitos e falta de informação que ilustrar bem como somos capazes e criativos. Perceba que o que queremos aqui é compreender como os relacionamentos influenciam em nossa trajetória profissional sendo responsável pelo nosso sucesso ou fracasso independente de nossa idade ou condição social.
Ainda sobre meu tempo de maternal, perceba que era muito jovem e não tinha credibilidade, afinal era pré-adolescente e como você sabe digna de pouca confiança.
O que precisava fazer?
Simples, convencê-los de que poderiam sim confiar em mim.
Como?
Trabalhando. Eu não possuía argumentação adequada, nem vocabulário para iniciar um diálogo. Logo, não poderia ficar discorrendo horas aos pais tentando vender uma imagem, fazer meu marketing pessoal, nem sabia o que era isto. Eu precisava mostrar a eles minha capacidade através do resultado do meu trabalho.
Eureca! Minha cabecinha adolescente foi capaz de perceber que as crianças eram os bens mais valiosos da escolinha. Pensei, os pais vão se alegrar se ao final do dia receberem em seus braços crianças bem cuidadas e alegres.
Desenvolvi um plano de trabalho e, todos os dias faltando 15 minutos para as 17h as crianças (um total de seis) estavam limpas e trocadas e eu ainda tinha tempo de arrancar umas gargalhadas delas com minhas brincadeiras.
Em outras palavras só fiz o meu trabalho.
Será que consegui? Respondo com louvor: Aos 16 anos fui considerada a melhor tia da escolinha e nem havia terminado meus estudos. Os pais confiavam em meu trabalho e as crianças me adoravam. Bem, daí você imagina o tanto de estojinhos de maquiagem que ganhei nesta época.
Nota: Em São Paulo é comum o aluno presentear o professor com um estojo de maquiagem, é melhor que maça...Hahah
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Débora Martins é jornalista, consultora e palestrante organizacional com ênfase em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos.Contrate. Acesse o site: http://www.deboramartins.com.br/
Não insita em pessoas que não valem à pena. Já vi muitas pessoas se darem mal por este motivo.
Débora Martins é jornalista, consultora e palestrante organizacional com ênfase em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos.
O crescimento pessoal é uma jornada interminável e difícil rumo ao aperfeiçoamento. Obviamente, não existe perfeição, mas o investimento na melhoria continua. Neste breve texto pretendo ajudá-lo com algumas dicas para que comece a traçar o seu caminho e, obtenha sucesso, é claro.
