Mês passado viajei de férias para o interior. Sabe como é, passear e comer, não necessariamente na mesma ordem.
Geralmente, quando estamos de férias queremos fazer algo diferente da rotina, acordar tarde, caminhar despreocupado e experimentar comidas exóticas.
E por falar em exótico, imagine um ambiente familiar, amplo e fechado. Visualizou?
Agora coloque gaiolas com pássaros dento desse ambiente... Hum, já ficou mais difícil, não é? Então, coloque também crianças deslizando de um lado para o outro com aqueles novos tênis com rodinhas. Calma, é só um restaurante.
Quando cheguei ao local achei bem interessante, as crianças coloriam o ambiente e as risadas junto com o canto dos pássaros abafavam o som dos talheres batendo nos pratos.
Até que não era ruim. Dava pra comer sossegado, era só esquecer os passarinhos e tudo bem. De vez em quando se ouvia um som de cocô de pássaro caindo na gaiola mais próxima, quase na minha cabeça.
Você deve estar se perguntando se eu fiquei enojada; bem, sempre acreditei que tinha estomago forte, mas depois de algum tempo eu percebi que preciso rever este conceito.
Meu namorado que é vegetariano, mas não é Vegan, já estava quase tendo um ataque dos nervos. Manter os pássaros na gaiola já é um absurdo (sem beabá da ecologia), ainda mais deixá-los num local fechado. Mas não pára por aí, pior mesmo foi quando um cliente na mesa ao lado virou para o garçom e disse: “Eu vou querer uma rolinha”.
O garçom, meio sem graça, explicou que os passarinhos eram um xodó do dono do restaurante.
Imagina se não fossem!
Há coisas que definitivamente não combinam.
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