sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sentimento de inadequação

Impressões Pessoais
por Débora Martins

Ontem, eu queria sair do meu corpo. Na realidade estava completamente insuportável. Olhei para o espelho e perguntei: Mas por que você tá chata assim, mulher? Hum?
Uma paradinha... Respiração... Meditação....
Daí a gente volta para os eixos. Ninguém está livre de ter momentos como este. Autos e baixos e momentos difíceis. Crises, sim, são nossas amigas que, de vez em quando, aparecem sem avisar e nos ensinam as lições mais valiosas do mundo. Transformação. Pois bem, toda inadequação se adequou porque agora compreendemos. Uma crise mostra que devemos nos importar. Como assim? Devemos nos importar mais com nós mesmos. Emoções reprimidas e máscaras sociais nos fazem correr improdutivamente atrás de coisas fantasiosas.
É nos momentos de crise que esperneamos, sofremos, mas também nos fortalecemos. Portanto, se você não estiver cabendo no seu corpo (como eu ontem), pense; talvez esteja na hora de mudar algo, ou não?

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Débora Martins é jornalista, consultora e palestrante organizacional com ênfase em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos.
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Amor incondicional


Impressões Pessoais
por Débora Martins

Comer na casa da mãe, taí um bom exemplo. Você nem avisa. Chega cheio de fome e de repente, como num passe de mágica: Plim!
O melhor arroz com feijão do mundo está pronto.
Se você olhar bem de pertinho, verá pequenos corações nos grãos de arroz. O feijão vem com uma adição extra de vitaminas, afinal, além do ferro, do potássio, do zinco e de outros minerais essenciais, ela ainda coloca mais amor. Daí você come demais e fica jiboiando no sofá louco para que ela venha se sentar logo e você coloque sua cabeça sobre o colo dela.
Mimi... Mimi... Ô coisa gostosa, não é?
As mães, estes seres maravilhosos, conseguem amar sem pedir nada em troca. Agora, se receberem carinho e atenção como retribuição, ficam ainda mais felizes e automaticamente querem fazer mais, doando-se, cuidando e zelando por aqueles que amam.
Amor nunca é demais! Amor pelo nosso trabalho, por nossos colegas no escritório, por nossos subordinados e, sobretudo, pelas pessoas que nos são contrárias. Quando você ama, seus olhos conseguem ver coraçõezinhos sim, não só no arroz da mãe, mas principalmente nos olhos do inimigo. Pense nisso!

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Antes de comer a feijoada...

Impressões Pessoais
por Débora Martins

Aqui, em São Paulo, há uma rua chamada Barão de Itapetininga. Nossa, ela existe desde 1800 e alguma coisa. Liga dois pontos importantes da cidade, a Praça da República e o Viaduto do Chá/Praça da Sé.
Eu já andei e ainda ando muito por esse pedaço. Hoje em dia, vou a passeio, olhando vitrines, artistas de rua e matando saudade de minha adolescência. Entretanto, já passei por lá em alguns dias não muito agradáveis. Há homens-placas que ficam de pé o dia todo anunciando vagas.
No número 140 dessa rua, fica um conglomerado de agências de emprego. E funciona assim: depois de enfrentar uma fila enooorme para pegar o elevador, você desce o prédio todo de escadas (não me lembro quantos andares) para distribuir seus currículos, ou ainda, em alguns casos, preencher uma ficha. Afe! Hoje a gente ri, mas na época chorava...
Percebo que hoje, o presente, é muito melhor do que ontem, e isso me dá a certeza de que será melhor ainda amanhã, no futuro.
Na periferia acontece um ritual muito importante quando uma pessoa constrói sua casa, na maioria das vezes, com as próprias mãos. A parte mais difícil é colocar o teto, isto é, encher a laje. Daí precisa ser um domingo de sol. Tem que chamar todos os seus conhecidos para fazer uma força-tarefa. Às 13 h o serviço está pronto. O dono da casa não tem como pagar os trabalhadores, então, faz uma deliciosa feijoada como forma de gratidão. Todos ficam satisfeitos, inclusive o dono da casa.
Portanto: Antes de comer a feijoada, temos que encher muita laje nessa vida.



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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Saudade, saudades com “s” momentos...


Impressãoes profissionais
por Débora Martins

Ontem, na rua, vi duas pessoas que trabalharam comigo no passado. Legal! Fiquei superfeliz por revê-las e curiosa para saber o que estavam fazendo. Queria pagar um café, dar risada e fazer uma gostosa retrospectiva daquele tempo. Porém, não deu.
Estava todo mundo com pressa e ficamos num olhar, empatamos no abraço e, entre risos, despedimo-nos.
Daí não tem como deixar de colocar um grande “S” no final da palavra saudade. Foram momentos felizes e risadas gostosas. Em todos os lugares em que trabalhei, parecia uma aluna na escola, esforçando-me para tirar boas notas, mas também brincando, fazendo estripulias e amigos eternos. Há uma idéia muito errada de que funcionários são escravos. Ora bolas! Se o fossem, teriam esferas de aço acorrentadas aos tornozelos. Não poderiam circular entre os departamentos, rir, fazer amizade e ir embora para suas casas no final da tarde, e tampouco ganhariam por isso. Quando trabalhamos para uma empresa, estamos prestando um ofício, ou melhor, trocando serviço por dinheiro, que eventualmente trocamos por bens e serviços para nossa subsistência.
Isso deve ser prazeroso e rico de aprendizado e recompensa.
Não seja tão duro consigo mesmo e aproveite o hoje para sentir saudade(s) depois.

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Palestras gratuitas para 2009

Olá Amigo leitor,

Como você já sabe participo de vários projetos de educação e inclusão social, mas hoje quero falar de algo especial: O programa de palestras periódicas gratuitas promovidas pelo Instituto Via de Acesso.

Assim como eu, vários outros consultores participam como voluntários ministrando cursos e palestras com temas atuais e conteúdos muito interessantes.

Inscreva-se, divulgue e participe!
Confira no link a relação das palestras, data, local e horário.
http://www.viadeacesso.org.br/via_empresa/capacitacao.asp

Eliana Reis (Consultora de RH Via de Acesso) e Débora Martins (Palestrante).

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Insatisfação perene


Impressões pessoais e profissionais
por Débora Martins

Mudou de emprego, mas não está bom.
Comprou um carro novo, mas não está bom.
Conheceu novos amigos, mas, não, ainda não está bom.
Está com saúde, come e dorme bem e ainda se diverte, mas...
Comprou, comprou, comprou... E o vazio continua.
Você conhece alguém assim? Tomara que não seja você.
É muito triste quando a vida perde o sentido. De repente um imenso buraco se cria e não há como preenchê-lo. Não existe cartão de crédito, talão de cheques ou dinheiro em espécie para suprir esta lacuna.
Falta o quê? Gratidão!
Ser incapaz de reconhecer os benefícios que a vida nos coloca à disposição é fomentar miséria. Estar sempre almejando um futuro perfeito sem, no entanto, valorizar o presente é muito triste.
Ingratidão é uma forma de fraqueza. Quando somos gratos, valorizamos o que somos e temos e, sobretudo, criamos uma auto-imagem positiva. Sendo grato, saberá que o recebido foi por merecimento. Assim dá alegria, prazer e contentamento. Preenche qualquer buraco, por mais profundo e negro que ele seja.

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Intolerância à lactose

Impressões Pessoais
por Débora Martins

Leite, saiba que foi bom enquanto durou...
Pois é, amigo leitor, nos últimos dias descobri que minha história de amor com o leite acabou. Tantas vezes citado em meus textos... Quem diria que terminaria assim, de uma hora para a outra. Já sabia que iria acontecer comigo, é raro, mas aqui em casa é hereditário. Fazer o quê?
No começo isto me causou uma angústia danada. Parecia uma maldição. Imagine só ser privado do que você mais gosta. Horrível, não é?
Adorava tomar cappuccino com o dedo mindinho levantado – era o máximo. Entretanto, um novo mundo de possibilidades se abriu. Sucos, chás e muita água de coco. Perdi meu bigodinho de leite, mas não é que fiquei mais saudável?!
As mudanças ocorrem em nossas vidas sem, às vezes, nos darmos conta de que são favoráveis. O apego cega e nos atrapalha de gozar o lado bom de cada mudança. Como disse Heráclito: O sol é novo a cada dia. Assim somos nós também, em constante mutação. Por vezes, angustia, dói e até dá dor de barriga, mas sempre nos acrescenta algo positivo. Pense nisso!


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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Foto da semana - Que luz é essa?

"A luz é especialmente apreciada após a escuridão".
- Textos Judaicos




Que Luz É Essa?

Raul Seixas

Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Que luz é essa?
Que vem chegando lá do céu?

Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Brilha mais que a luz do sol

Vem trazendo a esperança
Prá essa terra tão escura
Ou quem sabe a profecia das divinas escrituras
Quem é que sabe o que é que vem trazendo essa clarão
Se é chuva ou ventania, tempestade ou furacão
Ou talvez alguma coisa que não é nem Sim nem Não
Que luz é essa, gente
Que vem chegando lá do céu

É a chave que abre a porta
Lá do quarto dos segredos
Vem mostrar que nunca é tarde
Vem provar que é sempre cedo
E que prá todo pecado sempre existe um perdão
Não tem certo nem errado
Todo mundo tem razão
E que o ponto de vista
É que é o ponto da questão
Que luz é essa que vem chegando lá do céu?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Problemas técnicos – Boletim Atender Bem

Olá Leitores, bom dia!

Por problemas técnicos não enviaremos hoje nosso boletim semanal.
Pedimos a gentileza de refazer seu cadastro para novos envios.
Basta clicar no link: http://www.atenderbem.com.br/v2/boletim.php

Agradecemos pela compreensão e desejamos uma ótima semana!

Débora Martins

Atender Bem Consultoria e Treinamento (São Paulo)
Tel.: (11) 2667-6032
Cel.: (11) 8938-0072
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"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
- Fernando Pessoa

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Conselho de criança


Impressões Pessoais
por Débora Martins

Imagine você repleto de problemas, aqueles do tipo, IPVA, IPTU, mudança de emprego, término de um relacionamento ou alguma doença.
Daí o que acontece... Geralmente essas coisas ficam martelando nossas cabeças e chega um momento que nem conseguimos trabalhar.
Obviamente que tudo irá passar. Num futuro bem próximo seremos capazes de olhar para traz e nos admirar, pois fomos fortes. No entanto, quando estamos no meio da crise ela parece nos dominar e acreditar que dias melhores virão, bem, é coisa que nem nos permitimos pensar. É tão complexo não é verdade? Então precisamos de um guru, um mestre Yoda, um biscoito da sorte ou um obro amigo. Eu confio muito nas crianças, seus conselhos são infalíveis. Veja só:
Se alguém te magoou ela diz: “Ele é um bobo!”
Você está triste, ela: “Vamos brincar!”
Estamos diante de uma decisão importante, então ela pula no seu pescoço, sorri e pede carinho. Os papeis ficam sobre a mesa, afinal podem esperar mais um pouquinho.
Criança quando não gosta diz, quando não quer não aceita, quando está triste não sorri. Sobretudo fala a verdade.


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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

“Cliente dos infernos”

Impressões Profissionais
por Débora Martins


Juro que não sei o que esses turistas querem. Por que raios essa gente tem que sair pra se divertir, passear, comprar lembrancinhas inúteis e ainda por cima comer? Definitivamente essa parte de comer é a pior. Eles poderiam andar com sondas tomando soro. Pois é, nem iriam engordar durante as férias, não é mesmo? Olha que ótima idéia.
Fala sério! E não é que tem muita gente que realmente pensa assim? Quem? Os donos de pousadas, hotéis, restaurantes, bares e afins.
Atenção, associações comerciais do Brasil, agora não estou brincando.
O atendimento para mim é um sacerdócio, por isso faço questão de insistir no assunto e tentar abrir-lhes os olhos.
Que turista não tem uma história de insatisfação para contar? Quem nunca se irritou por ter que esperar mais de uma hora por um almoço? Talvez você pense: Relaxa! São férias mesmo. Opa! Não é bem assim. Você perde a hora do passeio de escuna e daí, amigo, vai chorar e pedir seu dinheiro de volta? Hum...
Senhores, é preciso planejamento, treinamento e disposição para se relacionar com outras pessoas.
Opa! Então estou vendendo meu peixe para você?
Nada disso. Não vendo meu peixe porque é peixe, vendo porque é uma solução para acalmar sua fome, porque combina com o clima e com o ambiente, sem contar o fato de que irá proporcionar uma explosão de sabores em sua boca. Ah! E isso vai perdurar... Entendeu?

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O remédio para língua solta



Impressões Profissionais
por Débora Martins

A indústria farmacêutica é incrível mesmo. Admiro esses profissionais que, o tempo todo, nos surpreendem com novas soluções para os mais diversos males. Pesquisas, testes, diversos estudos e muita dedicação. É louvável.
Mas, vira e mexe alguém mete o pau dizendo que é uma fábrica de fazer dinheiro (talvez), manipulação, conspiração global e outras besteiras. Aposto que os mesmos faladores seriam capazes de pagar mil reais por uma Aspirina diante de uma de dor de cabeça lancinante.
Imagine um portador do vírus HIV sem o AZT ou uma criança linda de cinco anos, epilética, sem o seu Gardenal. Agora, e se ambos fossem membros da nossa família, então? Hum... Aí a coisa muda, não é?
Sei que pego pesado às vezes, mas essa é minha pedagogia.
Toquei nesse assunto porque estou com uma “gripe do Batman” (como diz minha sobrinha) e acabou o paracetamol. Entretanto, o ponto aonde quero chegar é a questão do respeito. Que este exemplo se estenda para todas as áreas, todos os comentários fora de hora.
Por que as pessoas falam coisas o tempo todo sem saber? Por que ferem uma às outras com “zidéinhas” e hipóteses tiradas dos seriados de TV?
Somos muito mais do que isso, gente!
Não é uma questão de mini-mim, melindres e coisas do gênero. É uma questão de ficar na sua. Não precisamos de pontos de vista instantâneos.
Convido-o a refletir sobre as palavras de Eurípedes: “Fala se tens palavras mais fortes do que o silêncio, ou então guarda silêncio”.

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