quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Blusinha na cadeira

Se ele está pensando que engana alguém, coitado!
Em algum momento aquele funcionário da empresa acha que tem total estabilidade.
Como diriam os telespectadores assíduos do Big Brother: O fulano pensa que é o “Anjo da Casa”. Chega de mau humor, coloca a blusinha na cadeira e fica soberano, acima de todas as coisas existentes no escritório.
A criatura se torna arrogante, passa a exigir excelência no trabalho dos outros, e ainda por cima deixa de fazer o seu. Sinceramente, figuras como esta existem aos montes nas empresas. O pior é que não aceitam feedback, e muitas vezes passam dos 40 sem assumir nenhum cargo de gestão. Isso frustra, o indivíduo é que não percebe e acaba se tornando cada vez mais amargo.
Infelizmente, os demais colaboradores têm que conviver com esta figura, mas o que fazer?
Funcionários egoístas e com padrões comportamentais que agridem a moral da equipe não duram muito tempo em uma empresa. É seleção natural. Se ele não sai alguém sai com ele.
Toda energia que seja empregada na mudança comportamental não surte efeito, pois seus ouvidos estão tapados. O primeiro passo não é tentar mudar essas pessoas, e sim perceber comportamentos em si próprio para não correr o risco de se tornar uma delas.
Trabalhar com amor e alegria faz com que o trabalho renda e o dia passe tranqüilamente.
Mas quem disse que é fácil? Não é! Trata-se de um exercício constante de parar para pensar e responder a três perguntas:

1º Eu preciso deste emprego?
2º Eu respeito as pessoas no ambiente de trabalho?
3º Eu faço por merecer?

Respondendo a estas perguntas você consegue analisar seu nível de satisfação para com seu emprego atual e, principalmente, seu comportamento. Ao fazer esta reflexão perceberá se sua postura está de acordo com o que você realmente almeja como colaborador. Perceba se tem realmente trabalhado para obter o reconhecimento que merece, respeitando seus colegas e mantendo-se útil para a empresa.
Portanto, lembre-se: blusinha na cadeira não garante seu emprego.
Reclamar é fácil, fazer é que é difícil. Pense nisto!


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