sábado, 26 de dezembro de 2009

Festas de confraternização pode render histórias


Festas de confraternização pode render histórias para o resto do ano; algumas muito boas, outras, nem tanto

Conseguir uma mesa num bar ou restaurante é uma das tarefas mais difíceis às vésperas das festas de fim de ano. Tudo por conta das intermináveis confraternizações dos grupos de empresas ou amigos.
E essas reuniões sempre geram histórias para o ano seguinte - ou até para muito tempo depois. “Conheço uma menina que foi alvo de brincadeiras pelo ano seguinte inteiro porque comeu exatamente um quilo de comida em um restaurante por quilo durante uma confraternização da empresa”, conta a consultora Débora Martins, especialista em gerenciamento de relações entre empresas e clientes.

Quem trabalha em bares e restaurantes também coleciona histórias dessa época do ano. E algumas delas são até românticas. O proprietário do Bar do Deis, Demétrio Luiz Osti, conta que há muitos casais que acabam se conhecendo ou engatilhando um romance nas festas de confraternizações de fim de ano. “E, às vezes, não são pessoas nem do mesmo grupo. Já aconteceu de casais de mesas diferentes se conhecerem e depois voltarem aqui para um outro encontro”, conta o proprietário, que lembra de histórias que renderam até casamento.

Já o gerente do Bar do Coronel, Cléber Segreto Córdoba, se recorda dos fatos engraçados. “Em mesa de mulheres, por exemplo, quando alguma tenta subir na mesa sempre acaba caindo. Quando o pessoal bebe um pouco a mais sempre acontece alguma coisa mesmo. Como diz o ditado, o álcool entra e a verdade sai”, brinca.

O proprietário do bar e restaurante Gogó da Ema, João Paulo Bento Córdoba, lembra de quando uma confraternização se transformou em uma briga dentro do bar. “Eram 10 gaúchos e chegaram dois joseenses da mesma empresa que eles e compartilharam a mesa. De repente, os joseenses começaram a contar piadas de gaúchos e a briga foi até para a agressão física”, relata Córdoba sobre a única briga que ele presenciou no bar até hoje. “Outro problema que sempre acontece nas confraternizações é sobrar um valor mais alto para quem fica por último”, lembra.

COMPORTAMENTO - Para evitar esses probleminhas e manter a imagem dentro da empresa, a consultora Débora Martins ressalta que moderação é a palavra de ordem.
“É preciso lembrar que existe o dia seguinte”, diz. Apesar de ser um ambiente mais formal, a dica é manter o equilíbrio com relação ao tom de voz, das risadas e dos modos de comer e beber. No caso da alimentação, por exemplo, a dica é fazer uma refeição leve antes de sair de casa para não chegar à confraternização com muita fome.

Para a bebida, uma das vilãs dos vexames que acontecem nessas ocasiões, o ideal é não misturar diferentes tipos de bebidas, o que pode causar alterações no organismo com mais facilidade. “Você pode arriscar sua carreira por estar alterado. Sei de histórias de pessoas que perdem até patrocínio (atletas de empresas) por falar o que não devia numa festa de confraternização”, aconselha a consultora.

Jornal valeparaibano | SÁBADO,
19 DE DEZEMBRO DE 2009

3 comentários:

  1. Débora,

    "Como diz o ditado, o álcool entra e a verdade sai"??

    Continuo com o s romanos: "In vino veritas"!! Talvez algumas verdades inconvenientes...kkkkk...portanto o Al Gore, subindo na mesa, não seria politicamente nada correto!!

    BJs e Bom Fim de Ano!!

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  2. Concorde plenamente, nessas festas de confraternização sempre rende boas histórias, micos, e etc.

    Bom fim de semana pra ti

    Grande abraço!

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  3. Olá amiga,

    Gostei muito de sua matéria. Parabéns!

    Realmente, boas histórias podem surgir dessas confraternizações.

    Fique com a paz do Senhor.
    Carinhoso e fraterno abraço,
    Lilian

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