segunda-feira, 28 de setembro de 2009

“zóio gordo” – A inveja no ambiente corporativo

Respondendo aos alunos da FEI – Campus SBC/Liberdade - SP
(Ref. Palestra Relações Interpessoais)

“Como lidar com a inveja de outros no ambiente corporativo?” – Fernando, aluno de administração, Campus SBC.

Vale dizer, Fernando, que desde que o mundo foi criado (segundo as escrituras bíblicas) sempre houve episódios que relatam planos perversos e até assassinatos de irmãos, movidos pela inveja.
Ninguém passa impune aos olhos de um sujeito “zóio gordo”.
Portanto, é preciso se preservar e tomar muito cuidado com a qualidade de suas relações. Na realidade, não temos como evitar que um indivíduo nos inveje, mas é possível nos preservarmos estabelecendo limites. Quando o invejoso é nosso amigo o que fazemos? Geralmente acabamos dizendo isso a ele, meio que na brincadeira, ou seja, lembramos o cara de que ele também é capaz de conquistar algo, ao invés de ficar somente invejando. Mas quando a pessoa não é amiga... Hum... Ai a situação é mais complicada. Neste caso precisamos agir com modéstia e diplomacia, agradecendo os elogios (invejosos não elogiam, reparam) evitando prolongar o assunto ou fornecer informações adicionais. Quem inveja sente raiva e quem é invejado fica triste. Bom mesmo é ter prudência nas palavras e atitudes para conviver em harmonia. Como disse Sêneca: “Evitamos a inveja se guardarmos as alegrias para nós próprios.”

Nota de rodapé
Amuleto de origem turca que protege contra mal olhado e olho gordo. Na turquia o Olho Grego é chamado de "Nazar Boncuk".


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Débora Martins é jornalista, consultora e palestrante organizacional com ênfase em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos.
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3 comentários:

  1. E como tem olho gordo no ambiente empresarial!É por isso que continuo tomando bano com sabonete de arruda!!!

    Adorei o post

    Bjo

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  2. Olá Debora,

    Outro excelente texto! Vi o link também, e sem dúvida ocorre o que seu primo Tuca fala.

    Exemplo: na hora em que a pessoa aparece com um carro novo, todo mundo fica de olho e comenta mal. Agora, saber quantos finais de semana e quantas horas durante a noite foram trabalhadas, ah! isso ninguém sabe.

    Abraço,
    Iúri.

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  3. Análise simples e objetiva de um dos nossos sete pecados capitais.
    Com Sêneca arrematando no final, ficou perfeito!

    Belo post!

    Forte abraço!

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