sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Telecobrança: ameaças e rigidez

Impressões profissionais
por Débora Martins

Hoje respondo a Paula Carvalho, supervisora de cobrança de Belo Horizonte - MG. Em seu e-mail demonstra muita preocupação com os procedimentos adotados pela empresa onde trabalha. Paula pergunta: Débora, a empresa onde trabalho estimula os telecobradores a fazer ameaças e serem muito rígidos com os inadimplentes. Isto é válido?

Absolutamente não!
Os profissionais devem agir de forma ética, e a educação é o que deve prevalecer sempre. Todas as empresas devem observar as normas contidas no código de Defesa do Consumidor Brasileiro e respeitá-las.
Sendo assim, as empresas não podem expor o consumidor ao ridículo, sob pena de serem responsabilizadas pela prática de tais atos.
Se por acaso se sentir lesado, o consumidor tem todo o direito de procurar um Juizado Especial Civil (e não é necessário ter advogado).
Vale ressaltar que as pessoas não "são" inadimplentes, "estão" e, que é uma fase, isto é bem diferente. Jamais devemos rotular o cliente e/ou desqualificá-lo por estar com problemas financeiros. Ou seja, o inadimplente de hoje, depois da crise, retorna a sua condição de consumidor novamente. Portanto, merecer ser ouvido e, sobretudo respeitado.
Monitore sua equipe, oriente, acalme os ânimos. Também procure estabelecer junto à diretoria de sua empresa práticas éticas de telecobrança. Assim todos ganham, não é mesmo?
Só pra terminar, disse Confúcio: Respeita-te e outros te respeitarão.



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Débora Martins é jornalista, consultora e palestrante organizacional com ênfase em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos.Contrate. Acesse o site: http://www.deboramartins.com.br/

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