"Se não houver frutos
Valeu a beleza das flores
Se não houver flores
Valeu a sombra das folhas
Se não houver folhas
Valeu a intenção da semente"
- HENFIL, do livro Diretas Já.
Geralmente escrevo sobre liderança, atendimento, vendas e comportamento. Certa vez até me atrevi a escrever sobre terceiro setor e sobre automobilismo também. Foi divertido.
No entanto, o tema felicidade sempre me persegue quando respondo algum e-mail do leitor que me pede conselhos profissionais.
Acredito que administrar a felicidade é uma das coisas mais difíceis para o ser humano. Até porque se deve, antes de tudo, defini-la: o quê é felicidade para mim?
O ser humano quase sempre adia para o futuro a ação de se alcançar a verdadeira felicidade.
Percebo que para muitas pessoas é fácil, e muito comum, depositar a esperança na felicidade futura.
Geralmente criamos muitas expectativas em relação à felicidade no futuro: "quando eu tiver isso", "quando eu fizer aquilo... eu serei feliz".
Por outro lado, somos hábeis na administração da infelicidade e nos esquecemos de perceber a felicidade a nossa volta.
É visível a preocupação que as pessoas têm com uma tragédia. Você já percebeu? A tragédia comove e nos desperta reações com as quais estamos acostumados a conviver. Indignação, medo, raiva, magoa, sentimento de perda e vingança. Enquanto a felicidade pode nos proporcionar reações nunca antes experimentadas e até muito complexas de se descrever.
Portanto, temos a responsabilidade sobre a nossa felicidade e a sua manutenção em nossas vidas.
É preciso aprender a administrá-la e torná-la cada vez mais presente em nosso dia a dia.
Em busca da felicidade nenhum esforço será em vão.
Pergunte a si mesmo: O quê me faz feliz?
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