Impressões Pessoais
por Débora Martins
Eu tive uma conhecida (nem colega era) que reclamava que só trabalhava em empresa ruim. Quando a empresa não pagava em dia estava em processo de falência. Fazia o famoso jogo de responsabilidade e dizia que eram sempre os mesmos modelos de chefes que não a respeitavam. A última vez que a vi ela estava num barzinho falando mal de sua empresa aos quatro ventos, dos chefes dizia nome e sobrenome. Pensei em presenteá-la com um feedback que talvez lhe abrisse os olhos, no entanto não o fiz. Mas ficou uma pergunta: será que ela merecia? Afinal, nem a conhecia, mas sabia que era uma vítima da empresa X e do chefe Y, a única coisa que faltava era saber se era uma profissional digna de respeito. Acho que seu comportamento não era lá muito ético.
Bem, acredito que a máxima “diga-me com quem andas e te direi quem és” seria adequadamente aplicável neste caso. Minhas experiências comprovam que, de fato, há pessoas que verdadeiramente são merecedoras deste investimento. Receber conselhos, vislumbrar novas possibilidades e abrir caminhos custa caro no mercado atual.
Nunca mais conversamos e, até onde eu sei, ela ainda está na mesma empresa, com o mesmo chefe e freqüentando o mesmo bar. Ah, sim, e reclamando!
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Notas de rodapé
Sim! E digo mais...
Quem ainda tem um comportamento semelhante ao citado acima, bem, pode se preparar para uma vida profissional sem grandes perspectivas. O novo ser humano já evoluiu. É o que o mercado espera. Pense nisso!
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