Impressões profissionais
por Débora Martins
Ontem participei de uma discussão acalorada sobre temas relacionados à gestão de pessoas. Durante minha participação observei que, em determinados momentos apareciam frases do tipo: "minha equipe não me obedece", "eu mando e eles ignoram" e ainda "eu os castigo..."
A galera do “manda quem pode, obedece quem tem juízo” ainda insiste nesta linha de pensamento. Vivemos em tempos de Geração Y e seres humanos cíbridos*. Agora o que mais necessitamos são mentores, lideres capazes de ouvir mais. Escutar, compreender e argumentar sobre novos pontos de vista com suas equipes.
Inlusive, lembrei até dos tempos da faculdade, dos livros de Chiavenato. Saudade. Eles explicava - existe uma grande diferença entre gerenciar pessoas e gerenciar com pessoas.
No primeiro caso, as pessoas são o objeto da gerência, são guiadas e controladas para alcançar determinados objetivos.
No segundo caso, as pessoas são o sujeito ativo da gerência. São elas que guiam e controlam para atingir os objetivos da organização e os objetivos pessoais.
Interessante que este segundo modelo é o que atualmente tem dado mais certo. Uma gestão participativa, porém bem estruturada, beneficia o surgimento de novos talentos e idéias. Entretanto, os gestores precisam se atualizar, mesmo. Posturas muito rígidas, agora, só causam desconforto.
*Cíbridos – híbridos com o ciberespaço. Estamos todos em comunidades de redes de comunicação, internet, celulares, etc.
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Débora Martins é jornalista, consultora e palestrante organizacional com ênfase em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos.
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Ótimo texto!!! Gostei muito do seu blog, soube pelo @_andersonluis Parabéns e sucesso!!!
ResponderExcluirMuito bom o artigo. Concordo com o seu ponto de vista, necessitamos de gestores. Eu sinto na pele que a equipe não precisa de alguém para mandar e sim para direcionar. Tento utilizar esta filosofia constantemente com minha equipe, posso garantir que funciona.
ResponderExcluirAbs,
Alexandre Silva