Impressões Pessoais
por Débora Martins
Lembro-me das festinhas que fazíamos com pouquíssimos recursos, na garagem lá de casa. Lona no portão, sem erro, era sinal de festinha na vizinhança. O melhor é que todo mundo era muito bem-vindo.
Comparando-me ao meu irmão adolecente, com certeza posso afirmar que hoje é muito triste. As amizades são, na sua maioria, virtuais, ou seja, o amigo nem sabe onde você mora e vice-versa.
Caramba! Meus amigos chamavam a minha mãe de “mãe”, abriam a geladeira e chegavam sem avisar. Era uma delícia!
Como ajudar nossos amigos?
Bem, como você percebeu muitas coisas mudaram. Os amigos precisam deixar de ser, ou se tornarem menos, virtuais para que a qualidade dos relacionamentos melhore.
Vejamos um exemplo de como os relacionamentos distanciados pela modernidade são frios e sem consideração.
Vira e mexe, recebo um e-mail de alguém que conheci em determinada ocasião. Às vezes pedindo um conselho ou simplesmente com um currículo anexado. Aí eu pergunto: Quem é você?
Poxa! Por mais que a gente se esforce, é difícil lembrar de tanta gente. Aí eu pergunto novamente: Como posso ajudar se não sei nada sobre você?
Olha como a coisa é complexa:
Caso 1
Fulano quer um conselho para tomar uma decisão relacionada a mudança de emprego.
Daí a pessoa envia uma mensagem. Quer explicar a situação atual, o que almeja e, é claro, falar sobre suas insatisfações. Agora imagine quantas linhas teria esse e-mail? Outra coisa, o que responder e como avaliar se não conhecemos o outro lado da história?
Caso 2
Beltrano te envia um currículo citando que conhece você lá da empresa XPTO...
E agora? Eu o conheci no passado, como vou indicá-lo, afinal eu não acompanhei seu desenvolvimento profissional. Será que ele é um bom profissional? Será que me arrisco a indicá-lo?
Precisamos de uma mudança urgente. Ei, passa aqui em casa.
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