quinta-feira, 23 de julho de 2009

Veneno

Impressões profissionais
por Débora Martins

"Lá em cima do piano tem um copo de veneno..." Lembra?
Quando a gente era criança e cantava esta musiquinha, sabia que quem bebesse do tal veneno viraria um presunto na certa. Curioso é que noutra parte da mesma música somos redimidos, pois, uma vez que avisamos o indivíduo que pretende tomar o venevo, estamos isentos de qualquer responsabilidade pelo óbito.
Nossa! As crianças podem ser cruéis... Glup!
Pois é, as crianças crescem e continuam sendo cruéis.
O grande dilema que muitas pessoas vivenciam diariamente está justamente ligado à questão de como lidar com o individualismo, que não combina com trabalho em equipe. Muitas vezes, por já sabemos que algo é “venenoso”, não o bebemos, porém esquecemos (nos isentamos) de avisar aos outros. A quem? Aos novos, aos estagiários, aos recém-promovidos, etc.
Todas as vezes que estamos numa coletividade (seja num grupo trabalhando ou na comunidade), precisamos ter um equilíbrio entre aquilo que o ego pessoal almeja e aquilo que os outros necessitam. Há pessoas que nem se tomassem formicida granulado no café morreriam. Mas tem gente que precisa de orientação, respeito e carinho para desenvolver suas habilidades no ambiente corporativo. Se pudermos fazer algo pelo próximo, por que não fazer?

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Débora Martins é jornalista, consultora e palestrante organizacional com ênfase em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos.
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Um comentário:

  1. é, já deixaram que eu tomasse o "veneno",mas, sabe, nem por isso, deixei de avisar a quem precisa...

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