segunda-feira, 4 de agosto de 2008

In ou out, quem determina?

Impressões (muito) Pessoais

por Débora Martins

Um pensamento quadradinho, certinho, recheado de ordem e método e sem pretensão nenhuma de fazer alarde. Este é o jeito correto de agir. Será?

Teríamos, então, que falar sobre mulheres-aberrações, que contribuem para a educação de nossas crianças ensinando-as como se exibem para as mentes doentes dos pedófilos? (Opa! Sou mulher. Então, esse é um comentário considerado invejoso pela sociedade... Então ta!).

Podemos falar sobre os jovens de quarenta aninhos que dependem de seus pais, que peninha, são criancinhas que precisam de oportunidades. Empresários, vamos dar emprego para eles! E de política? Melhor não comentar...

Temos que estar na moda, ser sociáveis, amigos, e pessoas muito, muito agradáveis, sempre. Obviamente, isto ainda é possível. Mas quem disse que precisamos andar com a massa, ser a massa e contribuir com ela?

Podemos ser nós mesmos, com nossas mentes incríveis, e mudar o mundo, pelo menos o nosso. Desacreditamos da nossa sociedade. Por isto nos tornamos tão individualistas, desconsiderando o fato de que dependemos uns dos outros. Aprendemos com os outros, crescemos com os outros e precisamos de modelos. Precisamos de ícones para admirar. Na realidade, precisamos nos tornar estes ícones.

Todos os dias, logo pela manhã, leio artigos fantásticos sobre temas relacionados com crescimento, sucesso, mudança e superação. Seus autores não são grandes filósofos, muito pelo contrário, são homens e mulheres contemporâneos que decidiram reinventar a forma de pensar. E o que é melhor, dentro de um contexto realista.

Percebi que ainda somos capazes de nos surpreender e surpreender uns ao outros, sem medo do ridículo, sem medo do fracasso e o que é melhor com vontade de mudar. A nossa angústia de cada dia é positiva, é o que nos torna capazes de nos superarmos.

A ousadia renasce, as pessoas perdem o medo de permanecer na zona de conforto e partem para a luta. Como? Cada qual com as armas que possui. Mas estão tentando. Retomando os valores perdidos e sacudindo a letargia, essas são medidas de combate à inversão de valores de nossa sociedade.

Como diria Che Guevara "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás."

Quando concordo eu agrado, quando discordo eu causo. Causando eu cresço, concordando eu esmoreço. Podemos mudar nossa sociedade. Por favor, pense nisso!

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Débora Martins é jornalista, consultora e palestrante organizacional com ênfase em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos.
Contrate. Acesse o site: http://www.deboramartins.com.br

Um comentário:

  1. Obrigado pelos elogios, Debora!
    Espero que visite sempre o Curiosando.

    Seus textos são sempre muito bons, parabéns.

    Abraços e boa semana pra ti :-)

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